quarta-feira, outubro 26, 2005

Para os amigos de outros Estados, Alegria...

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Vacas da Cow Parade devem percorrer outros Estados em 2006

CAMILA MARQUES
da Folha Online

Desde o início de setembro, os paulistanos se deparam com vacas em tamanho natural espalhadas por 81 pontos de São Paulo. São esculturas de fibra de vidro coloridas e temáticas, que integram a Cow Parade, conhecido como o maior evento de arte de rua do mundo. Mas a partir de 2006, outros Estados do país devem receber a exposição.

Segundo Catherine Duvignau, sócia-diretora da Toptrends, empresa responsável pela organização da Cow Parade no Brasil, a tendência é de que o interesse em expor as vacas decoradas aumente e que o Brasil ganhe visibilidade dos criadores da Cow Parade.

Divulgação
"Vaca tatuada", criada por estudantes de São Paulo
"Vaca tatuada", criada por estudantes de São Paulo
As vacas expostas são fabricadas em três modelos: em pé, deitada e com a cabeça baixa, de acordo com os moldes do artista plástico suíço Pascal Knapp (todas podem ser vistas no site http://saopaulopt.cowparade.com). Para evitar vandalismo e roubos, as vacas são fixadas por uma base de 350 quilos de concreto (onde aparece o nome do criador e do patrocinador) e receberam um verniz antipichação, lavável com água.

Diariamente, um caminhão, apelidado de "CowHospital", faz a manutenção das esculturas. "O que dá mais trabalho é a sujeira. Há muita poluição e barro em São Paulo", diz ela. Com relação ao vandalismo, uma das preocupações iniciais, Catherine afirma estar "tudo dentro do esperado". "Não tem ocorrido em São Paulo nada diferente do que ocorreu em Nova York ou Moscou".

Os registros mais "graves" são furtos de adereços, como os óculos da vaca patrocinada pela Chilli Beans (em frente ao Conjunto Nacional, na avenida Paulista). Em outros casos, um rabo ou um chapéu (como o usado pela "Cowmen Miranda", também na Paulista) são quebrados.

"Mas é comum nossa equipe de manutenção achar o pedaço do lado da vaca", afirma Catherine. "Até agora, não precisamos entrar em contato com os artistas pedindo um reparo maior", continua, explicando que é comum crianças interagirem com as vacas e montarem nelas, ocasionando pequenos danos.

Crianças

Divulgação
Crianças de escolas públicas pintaram cinco vacas
Crianças de escolas públicas pintaram cinco vacas
Nos últimos dias, o rebanho de vacas criado por artistas plásticos, designers, grafiteiros, cartunistas, publicitários e diretores de arte ganhou alguns reforços. Alunos de duas escolas públicas de São Paulo receberam cinco vacas para pintar e expôr.

Para pintar as esculturas, compradas e doadas pelo Instituto Votorantim, os estudantes tiveram apoio de dois artistas plásticos: Carlos Barmak, arte educador, e Marcela Ascar, cuja vaca "Miss Tropicow" já integra a exposição.

De acordo com Catherine, outros patrocinadores e interessados também podem participar do projeto "Vaca nas Escolas", comprando os animais e os doando para instituições públicas. O contado deve ser feito diretamente com a Toptrends pelo telefone 3082-0560.

Cow Parade

O evento teve origem na Suíça, em 1998. O Brasil é o primeiro país da América Latina a abrigá-lo, e será seguido pela Argentina. Até hoje, a Cow Parade já percorreu mais de 24 cidades ao redor do mundo, incluindo Chicago, Nova York, Londres, Las Vegas, Bruxelas, Praga e Moscou. No total, mais de 3 mil vacas já foram criadas.

Por aqui, um dos objetivos da mostra é arrecadar cerca de R$ 500 mil em um leilão das obras, com recursos revertidos para a Fundação Abrinq pelos Direitos das Crianças. As vacas serão leiloadas depois de 6 de novembro, último dia da exposição. O lance mínimo para cada obra será de R$ 5 mil.

Desde que começou, a exposição já movimentou US$ 75 milhões e arrecadou, por conta do caráter assistencial, US$ 11 milhões. "

ARTE BOVINA

Cow Parade na Folha de S.Paulo de hoje

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ARTE BOVINA

Organização tem caminhão-hospital para vacas de fibra de vidro

Animal exposto sofre com furto AFRA BALAZINA
DA REPORTAGEM LOCAL

Até as vacas têm sido vítimas de furto e vândalos em São Paulo. Os 84 animais de fibra de vidro da exposição CowParade, nas ruas da cidade há dois meses, são rotineiramente avariadas.
Na av. Brigadeiro Faria Lima, a vaca Pontual ficou sem o relógio. A Pererê, no parque Villa-Lobos, perdeu o cachimbo. Ontem, quatro vacas foram consertadas. Uma delas, na avenida Paulista, estava com o rabo quebrado. Ela também teve o óculos roubado. No parque Ibirapuera, foi necessário colar novamente uma galinha em cima de uma vaca. Para os reparos, um caminhão, o Cow Hospital, circula pela cidade.
"As pessoas não dão valor para a arte", disse a dentista Maria Regina Csordas, 45, ao passar ao lado da Cowmem Miranda, com frutas faltando e sem brinco.
Já o artista Fabio Malx, autor da vaca que perdeu o rabo, previa o problema. "Fui ao Ibirapuera e vi até adultos subindo nas vacas, cujo material não é tão resistente. Mas acho legal porque as pessoas estão interagindo."
O lado ruim, diz ele, é que as vacas precisam estar em boas condições ao final da exposição, quando serão leiloadas para ajudar crianças carentes.
Segundo Catherine Duvignau, uma das organizadoras da CowParade, houve manutenção nas 31 cidades por onde a mostra passou, e a chuva da última semana causou danos. "Em Nova York, tínhamos muita pichação. Acho que em São Paulo houve respeito maior pelas obras." "

domingo, outubro 23, 2005

As mais mais / TOP5


Sim, aqui estão as minhas preferidas.
Relutei muito em colocar as que mais gosto, as mais criativas, as mais mais, mas já que tanta gente me pergunta, resolvi colocá-las aqui.
As vacas com OK! , são as que já vi e fotografei. As que tem um asterisco (*) são as minhas preferidas.

Se não for pedir muito, gostaria que vocês, queridos visitantes do Eu Vi A Vaca, escrevessem aqui uma TOP5 das suas preferidas, vou começar a postar o TOP5. Como diria o "tio" Silvio, Aguardeeemmm!!!

Sabadão

Ontem foi muito legal. Me diverti muito.
No meio do dia passou uma reportagem super legal, mas que poderia ter sido maior e melhor sobre a Cow Parade no SPTV 1a. Edição. E passou uma 'rolagem' do Eu Vi A Vaca e algumas fotos que fiz, principalmente as 'mascaradas'. Foi legal.
À tarde fui responder umas perguntas para um pessoal de jornalismo da Puc, entrevistado pela Bia. Gostei. Filmamos na Poliana, na Fnac Paulista.
E depois encontrei a Tati e a Dani e foram duas horas muito divertidas e gratificantes de bom papo e diversão. Adorei vocês gurias.